O extravio de bagagens é um problema comum enfrentado por viajantes em todo o mundo. Recentemente, o Odds Scanner revelou que as companhias aéreas brasileiras estão se saindo bem nesse desafio global. GOL e LATAM registram índices de extravio de bagagens menores que a média de outras empresas internacionais.

A GOL ocupa a 78ª posição no ranking, com uma mala extraviada a cada 752. Já a LATAM está ainda melhor, em 81º lugar, com uma mala extraviada a cada 936. Em contrapartida, a Ethiopian Airlines tem o pior desempenho, com um índice alarmante de uma mala extraviada a cada 13.

Tecnologia impulsiona redução de extravios

Em aeroportos brasileiros, diversas tecnologias estão sendo implementadas para mitigar o extravio. No Aeroporto de Guarulhos, a interligação de esteiras e scanners corporais são algumas das ações adotadas.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) considera expandir essas medidas para outros aeroportos, buscando diminuir as perdas de bagagens.

As empresas aéreas também trabalham na elucidação desse problema. Algumas oferecem aplicativos que permitem o rastreamento das malas pelos passageiros, reduzindo o tempo de entrega em casos de extravio. A média no Brasil é de pouco mais de duas malas perdidas a cada mil, comparado a uma média global de seis, conforme o setor de aviação.

Custos e consequências legais

Além das dificuldades para os viajantes, o extravio de bagagem acarreta implicações jurídicas para as companhias aéreas. Recentemente, tribunais brasileiros mantiveram condenações por danos morais e materiais, destacando a necessidade de gerenciamento eficiente.

A Justiça catarinense, por exemplo, impôs indenizações financeiras, com pesados custos para as empresas, afetando suas operações e imagem.